--- Dançar em volta da arquitectura não é uma ideia tão ridícula quanto se pensaria. Frank Kogan tem uma coluna nova no Las Vegas Weekly na qual escreverá sobre música e sobre a vida da música: a dança social, a arquitectura (= o espaço social em que nos movemos).
O grande intuito é problematizar, colocar questões. A cada coluna (publicada à quinta-feira) seguir-se-á uma mini-coluna (na segunda-feira imediata), onde Kogan irá expor as respostas e reacções que tenham surgido.
Na primeira edição procurou-se perceber de onde vêm os gostos e por que razão tendem a agrupar-se à volta de "classes sociais" -- «How is it that individual visceral responses align -- or realign -- so that members of the same social group respond similarly to music?». Uma resposta potencial foi deitada anteontem: «One thing that happens is that we tend to take an interest in what people we know and admire like, and taking an interest leads to getting to know the music, getting to understand the music’s reasons and its life -- or at least, getting to know our friends’ reasons and lives.»
--- Quatro coisas que Jessica Folcker e Robyn têm em comum:
1. São suecas;
2. Têm um passado com Max Martin;
3. Têm um presente com Andreas Kleerup (o homem/"génio" de "With Every Heartbeat");
4. Fazem coisas engraçadas com aquela coisa chamada pop.
A canção merecia um vídeo melhor que este, que é uma coisa assim para o aborrecido.
--- As novas canções da Kylie Minogue que têm aparecido por aí e que talvez venham a ser incluídas no alinhamento do seu novo álbum ou talvez não, são (obviamente) fenomenais. Há um blogue dedicado ao assunto. Três selecções:
1. Excuse My French
2. In My Arms
3. Lose Control
--- We like the boom.
As L'Trimm são uma dupla que inspirou gente como os Fannypack, M.I.A., etc. Este é o single "Cars With the Boom", de 1988:
E esta é uma ode em formato jingle aos iogurtes gelados da Pinkberry, em 2007, por Lady Tigra (1/2 das L'Trimm).
--- Marcello Carlin, Edward Oculicz e outros avaliam as prestações da última Eurovisão.
--- Abby McDonald e David Moore falam sobre o mesmo em sítios diferentes e com visões diferentes.
Abby M. gostou da paródia de Alanis Morissette a "My Humps":
«Substituting bubblegum drawl for plaintive melody, minimalist beats for pretty-pretty piano chords, Morissette switched the babes 'n booty track into something edged with emotion and wry subversion. Matching the Black Eyed Peas' video almost shot-for-shot with her low-budget alternatives, Alanis writhed and bounced, pouted and shook, and in under three minutes reinterpreted an ode to raunch culture as the sad, desperate and conflicted reality it really represented—reminding garage bands and karaoke queens that the cover version can be a powerful thing indeed.»David M. não, mas gosta do original dos Black Eyed Peas...:
«often I return to music that irritates me because it irritates me; the initial reaction of wanting to jam a fork in my eye can signal the potential to fall in love with a song. In my experience, something that provokes such an intense but unjustifiable negative reaction suggests there’s something worth figuring out in it.»... e com razão.
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