Michael Barthel descobre um novo ângulo para se perceber o interesse de "Umbrella" de Rihanna: a sua quase ausência de harmonia. Escreve no seu blogue que a canção é composta de uma linha melódica ininterrupta, não harmonizada, o que no r&b é como ter "uma música rock sem guitarras". Essa importância é explicada à luz da suposição de que a harmonia simboliza sensualidade, sendo o sexo a maior preocupação do r&b moderno. "The massive multitracking puts the singer in multiple locations and at multiple timestamps, taking them out of the realm of the real or even the representational and making them a sort of ghost on the track, an unreal, fantas(y)tic presence."
A simplificação do esquema vocal do r&b, operada por Rihanna, contrasta segundo M. Barthel com a forma como Amerie usa a harmonia (e a "variedade incrível de coisas" que faz com a sua voz) em Because I Love It, o seu último álbum. "Amerie pushes against her bounderies and finds her voice's full potential, branching off in new and, in the case of freestyle, largely-forgotten old directions."
Nestes dias também Marcello Carlin chamou a atenção para o disco de Amerie (e em particular para o monstro de canção que é "Gotta Work"), através de uma (habitual) análise detalhada. "(…) Because I Love It is in itself a mirage in the increasingly barren desert of contemporary R&B pop and (...) few, if any, will follow its lead. But it is by far the best contemporary R&B pop record since Brooke Valentine’s Chain Letter, one of the best pop records likely to emerge from any quarter of 2007".
2 Comentários:
o "umbrella" está mais próximo das TATU do que da Amerie.
19 de junho de 2007 às 23:00
parabéns pelo blogue. vou adicionar nos links do grandes sons.
20 de junho de 2007 às 21:13
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